quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Jogador do Newells leva pisão e recebe doze pontos no rosto: “Podia ter evitado”


Na primeira falta cometida sobre Cristian Díaz, Carlos Soto merecia o cartão amarelo. Pela segunda falta no mesmo lance, acho que a abertura de um boletim de ocorrência estava de bom tamanho.
Mas, o árbitro Diego Ceballos achou o lance tranquilinho, marcou a falta e nada de mostrar cartão.
No confronto entre Newells Old Boys e All Boys, os tais boys estavam bem violentos. Logo aos 18 minutos, Hugo Barrientos recebeu o segundo amarelo e deixou seu time desfalcado.
Apesar da desvantagem numérica, o All Boys saiu na frente com Rodríguez. Ainda na primeira etapa, o Newells chegou ao empate com Muñoz e no segundo tempo colocou pressão no adversário.
Aos 25 minutos, Díaz arrancou pela direita e foi tackleado por Soto, em um lance que parecia uma homenagem ao Pumas, seleção de rugby da Argentina. Falta marcada, Soto seguiu correndo atrás da bola e pisou no rosto de Díaz.
O médido do Newells que fez o atendimento até sugeriu ao jogador que ele pedisse substituição, mas Díaz decidiu ficar em campo. Carlos Soto ficou ali o lado, observando tudo, sem receber nem amarelo.
Em sua defesa, o juiz pode alegar que o lance não gerou grandes reclamações dos jogadores rosarinos, que como ele não teriam visto o que se passou.
Porém, hoje, um dia após o empate, Díaz fez suas reclamações. “Vi a jogada depois, foi muito rápida. Acho que ele podia ter me evitado, a falta já havia sido apitada e ele passou por cima de mim. Depois ele deve ter se dado conta do que fez, porque me pediu desculpas, mas já estava feito.”
Para fechar o ferimento provocado pelo pisão no rosto, Díaz levou doze pontos. Amanhã, ele passará por novos exames para verificar se não houve nenhuma fratura osséa.
Apesar da violência do lance, Díaz segue otimista. “Acho que não é nada para se preocupar.”


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